Numa altura em que futsal do Benfica se assume como uma modalidade bastante bem organizada, pareceu-nos pertinente saber o estado actual da secção feminina.
Para isso fomos ao encontro do homem que neste momento está à frente do futsal feminino em termos administrativos, de seu nome Augusto, e que promete levar esta equipa à renovação dos títulos de campeã distrital, da taça de Lisboa e da Taça Nacional.
Após a conquista de todos os títulos em prova na época passada, qual o seu papel na nova cara deste Benfica 2005/2006?
Sinto-me um menino com “um brinquedo novo”! A minha principal função é manter este grupo coeso e fazer o possível e impossível para que não lhes falte nada, quer em termos desportivos, quer em termos administrativos.
As atletas tem de sentir o constante apoio da nossa parte...
Qual a importância de um corpo directivo forte, numa modalidade amadora e feminina?
Sendo a modalidade amadora, penso que esta importância é ainda maior onde só com um corpo directivo forte e presente, se pode atingir os objectivos propostos pela equipa. As atletas tem de sentir o constante apoio da nossa parte e com isso continuar a trabalhar de forma eximia na procura do sucesso colectivo, pois como falou trata-se de uma modalidade amadora…
Como vê a organização das outras equipas de topo do futsal feminino a nível nacional?
Pelo que pude constatar na fase do Nacional no ano passado, as equipas de topo a nível nacional, já assumem um bom profissionalismo, com uma boa organização e dando sempre as melhores condições às suas atletas e às equipas adversárias. Penso que agora é o próximo passo terá de ser dado pela entidades organizadoras das competições, para que estes clubes possam ainda melhorar as suas prestações a nível nacional.
A velha questão, Taça Nacional ou Campeonato Nacional?
Penso que é para esta questão que todos os dirigentes trabalham. A evolução do futsal feminino só pode acontecer com um campeonato competitivo que passa inevitavelmente pelo campeonato nacional, pois as melhores equipas encontram-se espalhadas pelos pais todo.
...fazer com que as atletas se sintam bem na prática desta modalidade...
Para si, qual o papel de um dirigente no seio de uma equipa amadora, para elevar os seus índices de motivação e superação, quer a nível pessoal e colectivo?
Esta é uma questão muito complexa, onde temos de partir de um princípio onde é importante conhecer bem toda a equipa técnica, as atletas e o funcionamento do clube em geral. No meu caso em particular, esta é uma situação que está em crescendo (apenas entrei no clube este ano) e que a meu ver terá de passar por manter um bom relacionamento com o grupo, proporcionar as melhores condições a nível de infra-estruturas e acima de tudo fazer com que as atletas se sintam bem na prática desta modalidade que tanto gostam!
De que forma, o facto do Benfica ser uma potência do futsal masculino a nível nacional, é benéfico para o desenvolvimento da secção feminina?
O desenvolvimento está feito por mérito próprio. No entanto, penso que o facto de o Benfica ser uma potência a nível masculino só nos beneficia em termos de reconhecimento e de projecção a nível nacional. A articulação que existe nas duas secções é bastante forte e neste momento temos o total apoio da sua direcção para colmatar todas as nossas dificuldades e necessidades. O futsal masculino por assim dizer torna-se a máquina impulsionadora desta modalidade, dando ao futsal feminino animo para se manter em paralelo na competição e nas vitórias para desse modo se manter na liderança.
Indiscutivelmente ninguém as pára!
Para terminar, neste momento o Benfica é campeão nacional de futsal feminino indiscutivelmente. Quem é que pára estas meninas?
Indiscutivelmente ninguém as pára!
O que nos distingue de todos os outros clubes, é o facto das nossas atletas assumirem uma atitude “profissional”, com disciplina, humildade e dedicação, sempre com grande brio e gosto pela modalidade.
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