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«Tenham cuidado com este Benfica»

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17-Mar-2006

André Lima em entrevista ao site oficial do Sport Lisboa e Benfica, lança aviso à concorrência.

André LimaO capitão goleador do campeão nacional concedeu uma entrevista exclusiva ao Site Oficial do Benfica onde abordou diversos aspectos da realidade “encarnada”, da selecção nacional e até da sua carreira.

Mais parecendo um menino de 20 anos, André Lima diz sentir-se com força para jogar durante mais 10 anos e ambiciona somar títulos e mais títulos àqueles já alcançados. E, de facto, após ter marcado três golos diante do Belenenses na passada semana (no seu regresso aos ringues, depois de recuperar de uma lesão), Lima provou em campo as palavras proferidas nesta entrevista.

«TEMOS UM CONJUNTO MAIS FORTE E COESO QUE EM DEZEMBRO»

P – O Benfica não está a conseguir, esta época, liderar o campeonato na fase regular. Estará a equipa mais fraca ou terá o campeonato ficado mais competitivo?
R – Sim, penso que de facto está mais competitivo. Isso é bom sinal porque até mesmo as equipas profissionais têm perdido muitos pontos com as não profissionais. Em relação a nós, tem a ver com as várias mexidas no plantel. Note que tínhamos uma estrutura montada quando fomos campeões e desde então temos vindo a perder jogadores muito importantes. Essas mudanças sistemáticas tornam-nos mais irregulares.

P – O que é certo é que o facto de não liderar o campeonato pode decidir muita coisa em desfavor do Benfica no play-off...
R – Nem por isso. Era bom jogarmos dois encontros em casa no play-off, até porque no ano passado resolvemos as eliminatórias em casa, com excepção da final. No entanto, julgo que se ganharmos o primeiro jogo na nossa casa, a pressão passa imediatamente para o lado de lá. É que, seja em que campo for, não é fácil ganhar duas vezes ao Benfica.

P – Consegue dizer-nos, em termos factuais, se a equipa está mais forte agora do que estava em Dezembro?
R – Sim, está mais forte. A filosofia do Benfica nestes dois últimos anos tem sido reforçar-se em Janeiro. Só que este ano também ficámos sem dois jogadores que não pensávamos perder: o Zé Maria e o Miguel Almeida, dois atletas que já nos acompanhavam há alguns anos. Se calhar, devido a essas duas saídas, a equipa demorou um pouco mais a adaptar-se aos novos jogadores. Mas penso que agora temos um conjunto mais forte e coeso. Vamos fazer uma boa recta final de temporada.

P – Que papel tem um capitão numa equipa onde entram tantos jogadores novos?
R – O meu papel passa, acima de tudo, por dar todo o apoio, ajudá-los a sentirem-se bem e, claro, a sentirem o clube. Mas esse não é apenas o papel de um capitão, mas sim de todos os jogadores mais antigos e emblemáticos que estão naquele balneário. De qualquer forma, em tudo o que puder ajudar na adaptação deles, assim o farei, até porque ganham eles, a equipa, o clube e eu próprio.

P – Essa rápida adaptação reflecte-se no espírito do balneário?
R – Como em todos os balneários, as entradas e saídas não favorecem a coesão. Às vezes parece que temos de começar tudo outra vez. Note que todos os anos têm saído jogadores do Benfica rumo a Espanha. Que outro clube português coloca atletas seus no mais importante campeonato do mundo? Isso só mostra que temos todos os anos uma boa equipa e bons jogadores. Claro está que depois existe o tal reverso da medalha: Começarmos tudo de novo. Mas, aos pouquinhos, vamos ganhando uma nova coesão e união. Aliás, posso mesmo dizer que, neste momento, nos sentimos amigos uns dos outros e nos respeitamos, o que será importante para o futuro da equipa.

«A VITÓRIA FRENTE À FUNDAÇÃO JORGE ANTUNES FOI TREMENDAMENTE MORALIZADORA»

P – Abordou um aspecto importante: As saídas. O que pode fazer uma equipa como o Benfica para segurar os seus melhores jogadores?
R – Temos de convir que vivemos em Portugal, logo é investido o dinheiro possível no futsal. Os jogadores saem por dinheiro e isso entende-se até porque um profissional de futsal ganha muito menos que um de futebol. Todo o dinheiro é importante para o futuro familiar e social de cada um. Neste momento, a realidade é esta mesma.

P – Abordando a prestação negativa do Benfica na UEFA Futsal Cup... o que falhou?
R – As mexidas, as saídas de alguns jogadores, a demora de adaptação dos reforços... Penso que se a prova tivesse ocorrido esta semana nós teríamos conseguido o apuramento. Mesmo assim, acho que, tirando o Boomerang, fomos a melhor equipa. Quem viu os jogos teve oportunidade de constatar que a bola parecia não querer entrar, tal a quantidade de golos que falhámos. Vamos agora concentrar-nos na luta pelo título e esperar que no próximo ano tenhamos mais sorte na UEFA Futsal Cup, até porque um dos nossos grandes objectivos passa por sermos campeões europeus.

P – Ainda assim, o Benfica parece ter melhorado no panorama interno, especialmente depois da vitória para a Taça no ringue da Fundação Jorge Antunes e da goleada ao Belenenses...
R – Concerteza que a vitória frente à Fundação Jorge Antunes foi tremendamente moralizadora. Estávamos a precisar de um momento assim. Nós, jogadores, sentimos que estávamos melhor, mas faltava uma grande vitória. Diga-se que ela esteve para acontecer contra o Sporting, onde tivemos um azar desgraçado, mas, felizmente, conseguimos uns dias depois, frente a um oponente que poucos esperariam que quebrasse contra nós. Julgo que foi esse o ponto de viragem e, agora, sinto realmente que estamos fortes. Só digo o seguinte: Tenham cuidado com o Benfica porque somos sérios candidatos a renovarmos os nossos títulos.

«OS MEUS ADVERSÁRIOS QUE SE PREOCUPEM COM A MINHA IDADE»

P – Já passou há quase meia dúzia de anos a barreira dos 30. No entanto, continua a ser um jogador em destaque no Benfica e na selecção. Às vezes fica a ideia de que se o futsal tivesse tido o seu boom em Portugal há mais tempo, o André não teria limites enquanto jogador, até a um nível internacional. Queria recuar no tempo?
R – Se me perguntarem se eu queria ser mais novo, eu diria que sim. Mas também não queria sê-lo muito mais. Bastava ter 29 anos, porque acho que é quando um jogador de futsal atinge o seu auge e foi quando eu atingi o meu. O que é certo é que fui o ano passado o melhor marcador do campeonato e estou sempre entre os cinco melhores jogadores nacionais. Ora, ao ser considerado, com 34 anos, um dos melhores, não tenho de me preocupar com a minha idade... Os meus adversários que se preocupem.

P – Ainda assim, custa a crer que o Benfica tenha alguém que o substitua na função de goleador...
R – Não. A equipa do Benfica é constituída por jogadores de grande qualidade e não vive em função de mim. Por um lado, faço falta porque sou o melhor marcador da equipa, mas mesmo sem mim continuamos a marcar muitos golos, como mostram as estatísticas. O André um dia terá de acabar e alguém estará lá no lugar dele para marcar golos.

P – Qual o segredo para o facto desse pé esquerdo raramente falhar o alvo?
R – Tudo tem treino. Eu digo sempre aos mais jovens que o segredo está no treino. A seguir a todas as sessões de trabalho eu acabo por ficar mais 20 ou 30 minutos a rematar à baliza e, depois, nos jogos, recolho os frutos dessa prática. Sei que nem todos conseguem fazer isto, especialmente a seguir a duas horas de treino intenso, mas talvez seja esse o meu segredo: Adorar treinar. No entanto, existe outro segredo: Ter representado duas grandes equipas ao longo da minha carreira, o Miramar e o Benfica.

P – Representou esses dois emblemas que referiu. Qual deles é a sua primeira casa?
R – A minha primeira casa pode ser o Miramar, já que foi lá que comecei, mas é o Benfica que mais me marca. É impressionante a quantidade de títulos que conseguimos conquistar ao longo destes quatro anos. São momentos inesquecíveis.

«SINTO VONTADE DE JOGAR MAIS 10 ANOS»

P – Paralelamente, tem a sua irmã a dar cartas na equipa de futsal feminino do Benfica que, por acaso, é invencível...
R – Eu acompanho a equipa e falo com a minha irmã. É de facto impressionante a supremacia que elas apresentam em relação às outras equipas. Talvez as equipas nortenhas, com quem elas vão jogar nesta fase final, dêem mais luta, mas julgo que não há adversário para o Benfica, neste momento.

P – Onde pode ir parar o futsal em Portugal?
R – Jogo futsal há 10 anos e tenho acompanhado este enorme crescimento da modalidade, mas julgo que ainda existe uma enorme margem de manobra que depende dos dirigentes, da organização dos campeonatos e da própria Federação, que tutela as competições. Julgo que tem pernas para andar, mas depende da vontade de muitas pessoas.

P – Por outro lado, também a selecção cresceu muito, mais até do que seria suposto, tendo em conta algumas críticas realizadas mal surgiram as primeiras derrotas...
R – A selecção tem crescido muito. Quando comecei a jogar na selecção há oito anos e 92 internacionalizações atrás, tudo era diferente. Temos feito coisas muito boas. Note que nos últimos jogos de preparação para o EURO-2007 vencemos a Espanha e a Rússia, duas potências mundiais. Mas isto só pode acontecer quando o seleccionador tem toda a gente à sua disposição e sem lesões. Se assim for, temos oportunidade de alcançarmos uma final e logo em nossa casa. Seria excelente.

P – Considera que seria também o momento certo para terminar a carreira?
R – Mas até já depois do Mundial de futsal cheguei a pensar nisso e até já falei com o Orlando Duarte, mas essa conversa ficou apenas entre nós e no momento certo diremos quando eu abandonarei. Quanto ao Benfica, jogarei enquanto for útil. Neste momento sinto vontade de jogar mais 10 anos, com toda a motivação e paixão, mas na altura certa as pessoas que me rodeiam e eu próprio saberemos dizer basta.

Texto: Ricardo Soares
Foto: Hugo Manita


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